Dilma Rousseff e Marta Suplicy
(Fernando Bizerra Jr./EFE/VEJA)
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) deu sequência nesta terça-feira às
duras críticas que tem feito à presidente Dilma Rousseff e ao PT. Em
artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, Marta ataca a
condução da política econômica por Dilma – e afirma: não houve
transparência do governo federal diante do cenário econômico.
,
moral, ética, hídrica, energética e institucional. Todas elas foram
gestadas pela ausência de transparência, de confiança e de
credibilidade", escreve a senadora. "Se tivesse havido transparência da
condução da economia no governo Dilma, dificilmente a presidente teria
aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descalabro",
continua. Marta trata na sequência do aumento das tarifas promovido no
primeiro mês do novo mandato da presidente, além do cenário de inflação
alta e elevação dos juros. Ainda critica o que chamou de "diminuição dos
direitos trabalhistas". Para a senadora, Dilma faz "a vaca engasgar de
tanto tossir".
Marta critica a nomeação de um nome que "agrada ao mercado e à
oposição" para a Fazenda, em referência a Joaquim Levy, sem que a
presidente tenha dito uma palavra a respeito. "Se tudo ia bem, era
necessário alguém para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas
na campanha? Nenhuma explicação". E prossegue: "O PT vive situação
complexa, pois embarcou no circo de malabarismos econômicos, prometeu,
durante a campanha, um futuro sem agruras, omitiu-se na apresentação de
um projeto de nação para o país, mas agora está atarantado sob sérias
denúncias de corrupção".
Na sequência, a senadora critica o silêncio da presidente Dilma
Rousseff, que não fala em público desde sua posse, em 1º de janeiro. "A
peça se desenrola com enredo atrapalhado e incompreensível. O diretor
sumiu", finaliza
Da Veja
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