Policiais
e peritos da Polícia Civil de Pernambuco realizam uma paralisação de
advertência de 24 horas a partir de 0h desta terça-feira. A categoria promete
garantir apenas os 30% dos serviços previstos em Lei, apenas para flagrantes. A
decisão vale também para o Instituto de Medicina Legal (IML), que, além das
perícias de flagrante, realiza uma média de 40 exames por dia, que não serão
efetuados durante a paralisação.
A greve de advertência foi definida em assembleia realizada na Praça da República, onde cerca de mil policiais civis e peritos se reuniram após uma passeata de cerca de três horas, quando ocuparam ruas do Centro para distribuir uma carta aberta à sociedade, com informações sobre o que chamam de Operação Polícia Cidadã, e angariar o apoio da população. A passeata fez uma parada de protesto na frente da sede da Secretaria de Defesa Social (SDS) e rumou até o acesso do Palácio do Campo das Princesas, para que uma comissão entregasse um documento contendo as cobranças e reivindicações da categoria. “Esperava uma resposta mais firme e objetiva”, lamentou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.
A greve de advertência foi definida em assembleia realizada na Praça da República, onde cerca de mil policiais civis e peritos se reuniram após uma passeata de cerca de três horas, quando ocuparam ruas do Centro para distribuir uma carta aberta à sociedade, com informações sobre o que chamam de Operação Polícia Cidadã, e angariar o apoio da população. A passeata fez uma parada de protesto na frente da sede da Secretaria de Defesa Social (SDS) e rumou até o acesso do Palácio do Campo das Princesas, para que uma comissão entregasse um documento contendo as cobranças e reivindicações da categoria. “Esperava uma resposta mais firme e objetiva”, lamentou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.
A
comissão foi recebida no Palácio do Campo das Princesas pelo secretário em
exercício da Casa Civil, Marcelo Canuto, acompanhado do secretário-executivo
André Campos, que ressaltaram a disposição de manter diálogo com a categoria.
Além disso, informaram que mesmo com a data-base da categoria programada para
junho, todos pontos da pauta “serão aprofundados por comissões temáticas”
formadas pelas Secretaria de Defesa Social (SDS), de Administração e da
Fazenda, para avaliar o impacto financeiro das reivindicações. Mas não definiram
uma data, apenas indicaram que uma reunião entre representantes do Sinpol e o
secretário de Administração, Milton Coelho, deve ocorrer na próxima semana.
“Isso é um subterfúgio!”,
disparou Áureo Cisneiros. E acrescentou que a categoria está decepcionada. “Do
jeito que vai, a categoria não esperará até o começo de junho”, explica o
presidente do Sinpol. Entre as reivindicações, também cobraram publicamente que
o Governo de Pernambuco convoque os 100 escrivães e 700 agentes para substituir
outros 800 que se aposentaram até o final do ano, de um total de 4,9 mil
profissionais.
Do Diário de Pernambuco
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