O ministro da Casa Civil, Eliseu
Padilha, disse nesta segunda-feira (12) que o governo não tem intenção de
extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“A EBC tem um papel importante para o estado
brasileiro, o cidadão brasileiro. Não é uma empresa que compete em mercado”,
disse o ministro, ao participar do evento Os desafios do Brasil, promovido pela
Consulting House, na capital paulista. “Será tratada com respeito, porque tem
mais de 2 mil funcionários qualificados, que querem servir ao Brasil. Nós temos
que encontrar formas disso acontecer”.
STF
Na última quinta-feira (8), o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli revogou a liminar que
mantinha o jornalista Ricardo Melo na presidência da EBC. A decisão foi tomada
após a publicação do decreto que alterou o Estatuto Social da empresa.
Com a decisão de Toffoli, o jornalista Laerte Rimoli, que havia sido nomeado em
maio para o cargo, foi automaticamente reconduzido à presidência.
Padilha disse que a empresa será
gerida com responsabilidade e que não terá mais “contratos bondosos”.
“Patrocinar jogos [de futebol] da terceira divisão aqui em São Paulo, não cabe
a uma empresa pública deste porte”, disse. “[A EBC] tem que ter uma relação de
custo-beneficio que justifique os investimentos feitos nela”, acrescentou.
A EBC gere a TV Brasil, TV NBR, Agência Brasil, Portal EBC, Radioagência
Nacional e o sistema público de rádio.
Da Agência Brasil
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